A fórmula do sucesso - Resenha crítica - Andrew Kakabadse
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A fórmula do sucesso - resenha crítica

A fórmula do sucesso Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Gestão & Liderança

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The success formula

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-9556-230-1

Editora: Ubook

Resenha crítica

O papel do valor

O ponto de partida de qualquer empresa bem-sucedida é o valor. Ele é a moeda do sucesso. Os tipos de valores que as marcas buscam criar e a maneira como fazem isso são o cerne de qualquer visão do que é sucesso e do que é necessário para torná-lo realidade.

Diferentes marcas criam diferentes formas de valor. Pode ser valor social ou valor financeiro, mas todas as marcas precisam criar esse valor para legitimar sua existência e para serem consideradas bem-sucedidas. Por isso, esse é o principal objetivo de qualquer liderança.

Os líderes costumam criar valor de três formas:

  • Replicar: seguir uma estratégia ou proposta que já deu certo.
  • Formular: investir em uma proposta de valor não comprovada.
  • Seguir evidências: criar uma hipótese de proposta de valor e confrontá-la com as evidências.

Os três elementos da criação de valor

Replicar é uma estratégia limitada. O valor que criamos quando imitamos o que os outros fazem é limitado. O mesmo vale para formular. É uma estratégia arriscada, porque a sorte ou o dom para criar estratégias sem referências se esgotam na realidade. Os executivos bem-sucedidos seguem caminhos diferentes.

Eles criam valor e alcançam o sucesso a partir do método de seguir as evidências, engajando os stakeholders com o compromisso e a paixão capazes de gerar valor a partir de evidências reais. Nessas empresas, a evidência é fruto de muito trabalho. A realidade passa por uma análise sólida e construtiva.

O sucesso é a entrega de valor. Isso é mais fácil de alcançar ao engajar pessoas e coletar evidências para tomar boas decisões. Essa ideia é mais trabalhosa do que parece. Envolver-se com pessoas para conquistar seu comprometimento requer um nível de dedicação e diversidade de pensamento. Nesse caso, três elementos contam.

  • Estratégia: a forma com que a empresa pretende criar valor no futuro.
  • Engajamento: o quanto as pessoas investem seus esforços voluntariamente para além dos benefícios financeiros ou contratuais.
  • Alinhamento: estruturas, sistemas, processos e protocolos para posicionar a empresa e alcançar os melhores resultados.

O sucesso empresarial

O sucesso empresarial passa por criar benefícios, resultados econômicos e efeitos sociais. Eles servem a um propósito, ligado a quem a empresa se propõe a ajudar, de acordo com seu próprio conjunto de valores — o que depende de um bom plano. Só que o resultado só é bem-sucedido quando esse valor é entregue.

O líder tem o papel de:

  • desenvolver uma estratégia clara com sua equipe;
  • analisar a empresa e suas perspectivas;
  • conhecer o mercado e suas mudanças;
  • entender as tecnologias;
  • proporcionar clareza estratégica para a empresa;
  • trabalhar constantemente para alinhar e pôr em prática essa estratégia.

Empresas bem-sucedidas criam valor. Ainda que a definição de sucesso mude de negócio a negócio, a necessidade de criar valor permanece. Mas ele é subjetivo e está nos olhos de quem vê. Pode ser a etiqueta de uma marca ou um valor intangível de uma empresa. É algo que está na mente do outro.

A fórmula do sucesso

O sucesso é a entrega de valor. Só que a nossa percepção sobre o significado da palavra “valor” evolui constantemente e difere de empresa para empresa. Existem duas abordagens gerais para um líder criar valor. 

  • Valor percebido: quando os líderes formulam uma proposta de valor com base em um crença não comprovada e a seguem.
  • Valor entregue: quando os líderes questionam constantemente a realidade e só agem de acordo com as evidências.

As empresas com melhor desempenho seguem dois passos:

  1. acertar a estratégia;
  2. equilibrar alinhamento e engajamento.

Nessas empresas, a estratégia combina com o contexto e não o contrário. Em vez de tentar mudar o ambiente para se adequar ao planejamento, elas colhem evidências para entender a realidade. 

Essa abertura para considerar vários pontos de vista, a “diversidade de pensamento”, é o que permite aumentar o engajamento e o alinhamento. Para isso, o autor define a seguinte fórmula do sucesso:

  • estratégia + (engajamento x alinhamento) = entrega de valores

A diversidade de pensamento

O sucesso tem a ver com criar valor. Isso significa coisas diferentes para pessoas distintas. Se o que é um resultado favorável tem múltiplos significados, a melhor forma de alcançá-lo também terá. Só com a compreensão das diferentes visões é que podemos ver o quadro completo. 

A diversidade de pensamento importa para a estratégia e para a execução. Quando abrimos mão dela, deixamos de ter uma boa visão geral do negócio. Isso nos impede de trabalhar bem as tensões entre o alinhamento e o engajamento, o que faz com que a empresa entre em uma espiral de críticas e negatividade.

Então, os bons funcionários vão embora. Empresas com uma boa diversidade de pensamento também contam com uma reserva de talentos, o que aumenta a eficiência da execução. Esse é um ótimo caminho para garantir uma boa relação entre estratégia, engajamento e alinhamento.

O papel das evidências

As evidências são o ponto de partida para entender a fórmula do sucesso. Elas dão a base para o pensamento autônomo e o debate independente. Para conduzir a uma forma sustentável de sucesso, precisamos ter o hábito de tirar partido da evidência. Se ela é boa, está mais próxima da realidade. Se ela é ruim, apoia automaticamente um ponto de vista específico. 

A vontade de reunir provas para compreender a realidade a fundo requer humildade. Precisamos de um bom nível de sensibilidade para determinar o que é uma boa evidência.

Líderes guiados por boas evidências costumam:

  • acreditar na força das provas;
  • colher evidências desde o primeiro dia;
  • estar à vontade com provas objetivas e subjetivas;
  • enfatizar a qualidade da evidência;
  • ser bons ouvintes;
  • usar a evidência para promover um debate independente;
  • criar uma equipe de debate voltada à ação;
  • dispor de tempo para o debate;
  • buscar provas estruturadas.

A missão empresarial

Já passamos da metade do microbook e o autor explora a importância de guiar as empresas com base na missão empresarial. Quando a usamos como referência, buscamos realizar seu propósito final com base em valores enraizados nos líderes e nos profissionais.

Esses valores são o que guia os líderes nas tensões de engajamento e alinhamento. Sua natureza é crítica. Um valor não pode refletir preconceito ou cegar as pessoas para os principais desafios e problemas da empresa. O foco deve ser a inclusão e o incentivo a um ambiente favorável à inovação e à confiança.

Tenha em mente que empresas baseadas na missão são diferentes de empresas lideradas pela visão. O primeiro caso usa um quadro de valores de referência, adotados pelos profissionais. O segundo usa a visão pessoal de um único líder, geralmente sem evidências de referência. Isso torna a marca vulnerável.

O alinhamento

O alinhamento é o meio para alcançar um fim. É a forma pela qual posicionamos os recursos para gerar valor. Como mercados e circunstâncias variam, precisamos pensar com cuidado sobre a estrutura e a forma da empresa. Se errarmos nessas considerações, não alcançaremos os objetivos da marca.

Normalmente, empresas têm equipes de topo, conselhos e direção geral. É preciso ter um amplo consenso sobre a estratégia, a estrutura e o investimento entre essas três frentes. Negócios convencionais costumam ter um nível alto de desalinhamento entre as equipes de topo e a direção, além de conselhos distantes.

Acertar no alinhamento começa ao recrutar pessoas. O desafio está em garantir profissionais com habilidade suficiente para a função, ajustados à cultura da empresa e à forma de trabalho daqueles que já estão na equipe. Esse último critério é o mais importante.

O engajamento

Normalmente, apenas um número pequeno de profissionais é realmente envolvido com o trabalho. A maior parte não é. Lugares onde o engajamento é maior costumam explorar:

  • um bom nível de motivação;
  • comprometimento com a estratégia;
  • valores fortes dos stakeholders;
  • posicionamento claro do produto no mercado;
  • melhor busca por cargos altos;
  • transições suaves para cargos seniores;
  • maior eficiência na cadeia de suprimentos.

O desengajamento é um desafio comum na liderança. Não é fácil pôr questões desconfortáveis na mesa e lidar com elas. 

No entanto, abordar o engajamento é tão importante quanto reestruturar e corrigir os processos. Por ser um assunto sensível, é comum ver líderes que se esquivam dessa responsabilidade. Ignorá-la é uma das razões pela qual boa parte dos programas de mudanças empresariais falham. 

O ideal é fugir dos achismos. Explorar as preocupações com o engajamento requer cuidado e a coleta de provas, sempre usando o diálogo para envolver as pessoas. E tenha em mente que algum nível de desengajamento é normal. 

A liderança

Ser um bom líder depende de:

  • conhecer bem seu estilo e mentalidade;
  • usar sua inteligência para enfrentar os desafios;
  • usar a consciência moral como um valor sustentável;
  • compreender o contexto com precisão e sensibilidade;
  • ter algum nível de precisão persuasiva.

Bons gestores fazem uma liderança baseada em evidências. Eles coletam as informações que os outros stakeholders oferecem para garantir que a empresa se beneficie da diversidade de pensamento. Eles também reconhecem seus pontos fortes e fracos, sendo capazes de jogar com seu lado bom e melhorar o ruim.

Quando têm outros líderes intermediários abaixo deles, buscam proativamente desenvolvê-los. Isso é útil para criar uma cultura baseada em provas, menos suscetível à arrogância. Confrontar os dados vira um instinto. 

Nesse contexto, também conta a capacidade de explicar a realidade integrando as várias forças, demandas e pressões. Um líder pode ou não ser amado, mas a confiança dos outros no seu discernimento é o que importa para garantir a lealdade. Isso requer uma capacidade de compreender a complexidade do negócio.

A governança

A governança é o combustível em uma fórmula do sucesso. Sem ela, o motor da empresa para de funcionar de forma abrupta. Só que ela não é um exercício administrativo simples. Exige independência, diversidade de pensamento e equilíbrio entre fiscalização e mentoria.

O autor defende que a melhor forma de compor uma boa governança é com a equipe de topo sendo dona da estratégia e o conselho sendo dono da cultura. A relação entre o conselho e os líderes deve ser principalmente de mentoria, ou seja, com os conselheiros trazendo insights que ajudam a gestão.

É por isso que ex-líderes bem-sucedidos costumam ser os melhores conselheiros. O problema é que somos acostumados a ver os conselhos não como uma forma de mentoria, mas apenas como uma entidade fiscalizadora. Isso faz com que o líder tenha menos conhecimento e liberdade para desenvolver uma boa liderança.

A sabedoria

A sabedoria se desenvolve com dificuldade, a partir de anos de experiência. Ela se torna mais potente com a idade. Seu fruto é a reflexão e a vontade de adquirir conhecimento. Aprender deve ser um hábito para toda a vida. É natural enfrentar dilemas de vez em quando; a questão é como lidamos com eles. 

Um aprendizado orientado e humilde é a postura central para que a sabedoria funcione. Parte desse processo depende de se adaptar à própria orientação ética. Liderar é algo que não tem respostas prontas. Os dilemas fazem parte do trabalho. Para o autor, se você não gostaria de lidar com eles, não deveria liderar. 

A sabedoria conta muito na busca para pôr em prática uma boa liderança. Encare o aprendizado como um hábito integrado. Podemos enfrentar dilemas desagradáveis e emocionalmente desgastantes repetidamente. Isso faz parte do ato de liderar. 

Notas finais

“A fórmula do sucesso” trouxe uma visão de liderança que valoriza as evidências no lugar da clarividência dos líderes. O autor defende uma cultura de provas na qual não há espaço para a arrogância. 

Dica do 12min

Apesar das mudanças da sociedade, ainda é incomum ver mulheres ocupando cargos de liderança. Os autores de “Como as mulheres chegam ao topo” explicam o porquê e como fazer com que sua jornada em busca do sucesso seja diferente. Veja no 12min!

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Quem escreveu o livro?

Andrew Kakabadse é professor universitário, conselheiro empresarial e consultor. Leciona governança e liderança na Universidade de Reading e... (Leia mais)

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